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Saiba como a reforma do imposto de renda afeta na inflação médica
Veja os principais impactos na área da saúde com a reforma do imposto de renda. Confira em nosso artigo!
Muito se tem falado sobre a Reforma do Imposto de Renda, e não é para menos, pela atualização da faixa de isenção do IR dos trabalhadores desde o Plano Real, mais de 16 milhões de assalariados ficarão isentos.
Caso o limite da isenção do Imposto de Renda tenha aumentado em 31%, segundo o Ministério da Economia, 6 milhões de contribuintes serão completamente desonerados do imposto.
A reforma beneficia mais de 30 milhões de contribuintes com redução de impostos. Porém, nem todos os setores empresariais ficaram felizes com a sua possibilidade.
Mas, há um grande impacto negativo com essa proposta de reforma, principalmente na área da saúde, muitos médicos sofrerão com uma inflação alta.
Desta forma, para conhecer mais sobre esse assunto e todos os pontos principais do debate, basta conferir o conteúdo disponibilizado em nosso artigo.
Tenha uma ótima leitura!
A Reforma do Imposto de Renda como um todo em nossa economia
Como foi dito anteriormente, podemos ver que para muitos empresários, essa reforma do imposto de renda vai beneficiar e trazer muitas alegrias.
Pois terá queda da carga tributária relativa ao IR nas empresas, sendo a maior redução já feita na alíquota do imposto cobrado dos negócios no país.
Com imposto menor, sobram maiores recursos para investir em inovações e gerar emprego.
Outro ponto importante é a mudança na tributação sobre investimentos, atualmente fundos fechados de investimento permitem a famílias muito ricas adiar sem prazos o pagamento do IR.
Com a reforma, esses fundos deverão pagar imposto anualmente. O regime de fundos de investimento com muitos cotistas é ajustado pela nova tributação dos dividendos, para que não sofram dupla tributação.
Outro fator essencial é a atualização no valor dos bens.
Antes, quando donos de imóveis fossem vender seus bens, eles tinham que pagar uma taxa muito alta do IR, entre 15% e 22,5% de imposto sobre o ganho (dados do Ministério da economia).
Com a nova reforma, será dada a opção de atualizar os valores patrimoniais pagando apenas 4% de IR sobre a diferença.
Sendo assim, ela beneficiará o cidadão que quiser atualizar o valor dos seus imóveis, pagando muito menos imposto na hora da venda.
Mas essa reforma não beneficia a todos…
Isso porque ela impactará diretamente na inflação médica, veremos sobre isso a seguir. Confira comigo!
Inflação médica: impacto do Imposto de Renda no preço de medicamentos
Segundo o manifesto da SindusFarma, a reforma do imposto de renda impacta toda a saúde de nosso país.
Para que você entenda melhor como, é importante lembrar que foi aprovado na Câmara dos Deputados o PL 2337/2021 (2ª Fase da Reforma Tributária) que altera as regras do Imposto de Renda e prevê o fim de isenções de PIS-Cofins para os produtos da saúde.
Por causa disso, o aumento nos preços será de 12%, podendo chegar a 21% em alguns produtos e serviços.
Então, para simplificar, nosso SUS paga R$ 50 bilhões com a saúde brasileira, com a nova reforma do imposto de renda, passará a pagar R$ 65 bilhões, assim como outros programas.
Hospitais e Santas Casas, que gastam R$ 1 milhão em produtos para saúde e medicamentos, passarão a gastar R$ 1 milhão e 200 mil.
Ou seja, quem paga R$100,00 reais mensais com a sua saúde, passará a pagar R$ 112,00. Isso porque os medicamentos terão impactos de até 12%.
Diante desse cenário, além de aumentar os preços de medicamentos e dos serviços prestados ao paciente, ainda diminui o acesso à saúde à população em geral.
Em nosso sistema público o impacto é visto de forma direta na quantidade de pessoas atendidas pelo sistema, pois quanto maior for o gasto com medicamentos, maior a média de permanência na instituição, sendo assim, menor a capacidade de atendimento nas instituições.
Além de afetar a saúde de todos os brasileiro, essa reforma do IR tem impacto ainda maior na inflação médica.
Outros fatores que impactam a inflação médica
A pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), diz respeito a uma projeção de que, no ano de 2030, os gastos das operadoras de planos de saúde com internações será na média de R $383,5 bilhões.
Um aumento alarmante em nossa saúde. Ela ainda diz que, cerca de 20% dos gastos de saúde suplementar são desnecessários.
Esses gastos podem ser decorrentes da realização de exames sem necessidade, prescrição de medicamentos e até o direcionamento de tratamentos inadequados.
O fato é que quanto menor o acesso à saúde por parte dos brasileiros, maior é a tendência de declínio da qualidade de vida da população como um todo.
Mas o médico tem papel importante nessa Reforma do Imposto de Renda, a fim de diminuir os seus impactos de custos, ele pode seguir alguns pontos importantes, como:
- Direcionar custos de forma inteligente; e
- Implementar tecnologias para melhorar processos.
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